janeiro 30, 2013
Um fato inesperado
Descobri que enquanto pra algumas mulheres o cara ideal precisa ter um carro, o meu cara ideal precisa ser um pouco doidinho, deprimido, depressivo, deprimente... não importa muito a palavra. Será que alguém entenderia o que quero dizer? O meu cara ideal precisa ter algum tipo de "defeitinho" psicológico porque de alguma forma isso me assegura de que há alguém ali dentro, sabe? Que ele tem uma forma especial de sentir as coisas, não é como todo mundo... talvez eu goste tanto disso por ser assim também. O importante é dizer que essa forma especial que esse cara tem de sentir as coisas o torna o cara mais incrível do mundo por suas ideias, sentimentais ou não.
No meio de tanta gente, lá estava ele: completamente fora do convencional. Tudo nele gritava que ele era um cara estranho em potencial e foi exatamente lá que eu me achei, naqueles olhos castanhos cheios de timidez. Desde então parei de desacreditar que existiria alguém que se encaixasse exatamente em mim nesse mundo lotado de gente... não é que não exista, eu só nunca tive a sorte de encontrar. Não que eu esteja tendo sorte agora, já que é impossível tentar qualquer coisa além de trocar olhares do tipo "meu lugar é do seu lado".
Ah, as trocas de olhares! Essas malditas trocas de olhares que me fazem querer pular em seu pescoço e tentar todas as baboseiras que eu nunca haveria de pensar em tentar com ninguém antes! É como se eu vivesse em um filme... ele canta uma música e de tão engraçado eu consigo sorrir. Já viu como é quase impossível me fazer rir de alguma coisa? Ele consegue por cantar uma música que eu já cansei de ouvir. Ele consegue por gostar da mesma música que eu já cansei de ouvir, por querer me mostrar uma coisa nova, por escrever versinhos, por gostar do mesmo tipo de comida que eu gosto, por fazer aquele tipo "amante latino" (Sidney Magal feelings), por gostar até mesmo do meu filme favorito... sabe aquele cara que você sonha em ter como namorado desde que se tornou "mocinha"? Ele é tudo isso aos meus olhos. Ele é um espelho de mim, das coisas que eu gosto e quero da vida e eu me pergunto agora: como isso pode existir? Como eu posso nunca ter encontrado isso antes e agora que encontrei, não poder aproveitar nada?
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