dezembro 13, 2011

Que saudades do tempo em que eu postava todos dias, e, mais do que isso, postava sinceramente. Queria poder vir aqui mais vezes, mas dezembro não me trouxe tantas alegrias como eu esperava e as tristezas já não parecem ao menos poéticas e dignas de assunto. Talvez o dezembro chato seja a última parada de uma fase ruim que vai melhorar no ano que vem, espero eu.

Não importa o quanto eu ande triste, com medo e desacreditada. Ainda ouso fazer planos. E os meus planos, ah, esses são os mais lindos de todos; lindos e diversos como se houvesse espaço pra tantas coisas e pessoas numa vida só. Os conflitos pelos quais passo pelo menos uma vez ao dia desaparecem quando percebo a quantidade de coisas que ainda precisam ser feitas, não há tempo sobrando pra me amedrontar e sofrer com os tropeções do jeito que faço. Foda-se, sou teimosa! Essa é a origem do meu jeito bipolar que na verdade não tem nada a ver com bipolaridade... é só consciência de que sofro, vou sofrer, e uns litros de lágrimas depois, já vou estar pronta para o mesmo ciclo. Mas de que dói, dói. E dói muito. E vai doer muito mais.

Sem nexo.


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