agosto 16, 2013

10 dias (menos dois).

Dois anos devem ter passado.  Eu ainda tinha o cabelo todo colorido e de dreads. 

É inegável a forma com que eu preciso de alguém pra dividir a vida (e encher o saco) e só assim eu fico em paz.  Lembrei daquele cara que me fazia chorar de alegria do tanto que eu estava apaixonada, amiga, companheira, cúmplice.  O que ele dizia era que a gente se apoiava um no outro.  Apoiávamos mesmo; apoiamos.

E de repente, não mais que de repente percebi que eu queria voltar lá atrás no tempo e dar uma chance ao que eu sentia, aos sorrisos que ficaram no ar, aos abraços prometidos, aos planos que nunca saíram do papel.  Descobri que em qualquer momento e lugar aonde estivesse, seria capaz de querer, gostar e aceitar aquela pessoa na minha vida, muitas e muitas vezes.  Talvez isso seja o amor "não doloroso" do qual as pessoas tanto falam, aquela coisa que faz bem e só... não tem choro, não tem controle, não tem tudo aquilo que eu já vi com outras pessoas.  Será que ainda dá tempo?

O tempo só mostrou como errei ao tê-lo posto em segundo lugar na maioria das vezes e felizmente esse é um erro que vou poder tentar consertar.  Me espera, estou indo

Nenhum comentário: