"Anônimo, sua história me comoveu.
Tenho 20 anos, namoro uma menina a um ano e meio, mas que, desde sempre, foi minha amiga. Se quiserem, podem dizer que eu venci a friendzone.
Eu pretendo me casar o mais breve possível. Muitos amigos meus me chamam de idiota, que vou perder minha juventude, mas, honestamente, eu prefiro passar esses anos "mais felizes" da minha vida com alguém do lado, que eu sei que sempre vai me apoiar, não importa se no mestrado ou seja lá aonde minha vida me levar.
O fato de você já ter 14 anos de casado, tendo casado tão novo é mais uma prova que, de fato, não importa a idade, apesar de possíveis "problemas" que podem ocorrer com o casal, e que um casamento cedo pode sim dar certo. Enfim, somado a sua história, conheci várias pessoas que casaram cedo, e que hoje tem 30, 40 anos de casado (...)"
Tenho 20 anos, namoro uma menina a um ano e meio, mas que, desde sempre, foi minha amiga. Se quiserem, podem dizer que eu venci a friendzone.
Eu pretendo me casar o mais breve possível. Muitos amigos meus me chamam de idiota, que vou perder minha juventude, mas, honestamente, eu prefiro passar esses anos "mais felizes" da minha vida com alguém do lado, que eu sei que sempre vai me apoiar, não importa se no mestrado ou seja lá aonde minha vida me levar.
O fato de você já ter 14 anos de casado, tendo casado tão novo é mais uma prova que, de fato, não importa a idade, apesar de possíveis "problemas" que podem ocorrer com o casal, e que um casamento cedo pode sim dar certo. Enfim, somado a sua história, conheci várias pessoas que casaram cedo, e que hoje tem 30, 40 anos de casado (...)"
Não sei se roubar comentário de blog é crime, ainda mais expondo o nome do menino. Se for, que me desculpem, já disse que não sei. Reforçando a ideia do menino do comentário, meus amigos tão queridos acabaram se casando (e isso não parou ainda, não vai parar), acredito eu, por terem encontrado uma companhia em potencial pra dividir suas vidas. E no fundo, que mal há em casar mais cedo do que o normal quando se tem certeza de que dá pra levar a vida adiante? Ninguém se junta pensando em separar e mesmo que o conveniente seja casar e ter filhos depois de se formar na faculdade, fazer pós, mestrado, doutora... ah, que se fodam as conveniências! Não acho legal viver preso aos padrões do noticiário, o que não tem nada a ver com bom senso sobre alguns assuntos.
Já vi pessoas inseguras por uma variedade de motivos, mas quando é tomada uma decisão de tais proporções, é certo que ambos vão aguentar (e amar) acordar todos os dias olhando pro rosto da mesma pessoa, sentindo aquele bafo matinal e muitas vezes uns peidinhos barulhentos. Pior ainda é quando a outra pessoa tiver com caganeira e você estiver lá, assistindo tudo. Mas quem sou eu pra julgar? Quem é alguém pra julgar? Eu ainda acredito no amor apesar de me ver a cada dia mais triste por não haver tempo de me encontrar e sorrir ao lado das pessoas que são lembradas por estarem sempre por perto, dividindo quase tudo. Não é tão simples encontrar amigos novos, criar novos momentos... o que eu faria com os antigos? Aonde é que eu enfiaria os melhores anos da minha vida? Quem é que ainda se lembraria deles pra rir comigo? Durante esse ano, todas as vezes que vi algum amigo bem chegado casando ou noivando, chorei quietinha no meu travesseiro e ao contrário do que muitos acreditam, não é por não entrar na onda de casório, é por estar sentindo o peso da vida adulta que tantos alertaram que chegaria. Solidão, falta de tempo, desilusões, aquela sensação de que o tempo passa e nada dá certo... às vezes eu queria correr pro colo da minha avó e pedir por favor pra voltar a ser criança e ficar lá pra sempre, patinando no play, brincando de balanço no fim da tarde! A verdade é que depois de ter sentido na pele que quando se é adulto poucas pessoas se importam com a gente, comecei a ter medo de tudo e me tornar aquele tipo de pessoa fraca que eu prometi que nunca seria. É a vida...
Só que isso é um assunto pra outro dia, embora eu me sinta tão leve por desabafar...
Mais um chá de panela, mais uma amiga casando. Saí ontem pra comprar um presente e conversando com um amigo enquanto me aventurava descobrindo o que é ideal pra se ter em casa e o que não é Tramontina, tive uma linda de uma epifania! Chorar a felicidade dos outros é perda de tempo que eu poderia usar para construir coisas boas pra mim, e se eu não souber quais, também vou precisar de tempo pra descobrir...
Sair hoje e escolher um presente simples, de valor simples me fez pensar em como vou me divertir montando uma casa à minha maneira, acompanhada ou não. Mas de preferência tão bem acompanhada (rs) como acredito que todos os que já entraram nessa de aguentar (e amar) a mesma pessoa todos os dias estão. E que seja, um dia vai ser... um dia ser adulto não vai se parecer com levar um tombo e perder a direção. Enquanto isso, vou me esforçar pra aproveitar mais as amizades que ainda não foram pro altar e quem sabe até fazer amigos novos, inventar histórias novas...
Enfim, que fique bem claro, me sinto feliz por ver os meus tão queridos amigos, alguns de 15 anos atrás sendo felizes, mesmo que estejam distantes. E eu prometo não chorar mais porque casamento, mudança de país, gravidez... nada disso se compara a um enterro. Ainda vou poder acompanhá-los nem que seja por fotografias nas redes sociais. Que todos sejam muito felizes com suas vidas novas e consigam ultrapassar os obstáculos que vão vir pela frente. Felicidades pra Thayana, pra todas as outras que já casaram, que vão se casar ou que vão ser mães...
Vou parar por aqui =)
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