Filha da puta!

Se eu vim parar aqui, aonde quer que aqui seja;
se eu encontrei tanta gente errada a ponto de me igualar;
se eu encontrei tanta gente errada a ponto de generalizar;
se vi coisas que não deveria ter visto;
se experimentei coisas desnecessárias;
se tentei de tudo sabendo que ia dar errado;
se tentei de tudo procurando por você em cada buraco;
se ouvi desaforos sem ousar retrucar;
se tive medo de tudo e perdi a coragem;
se passei incontáveis dias sofrendo, a culpa é sua e inteiramente sua por ter me largado sozinha :)

Acabou o post.
Não tenho vindo aqui, não quero vir e isso foi só um desabafo de leve sobre a sequência de reveses que é a minha vida desde que eu tomei a primeira das minhas decisões loucas. Depois daquele dia... ah, só veio porcaria, uma atrás da outra. Enfim, não adianta mais tentar mudar já que em todas as vezes acabei fazendo algo pior ao invés de maquiar a besteira já feita. Foda-se, ninguém vai dar errado pra sempre, nem eu.

Primeiro final de ano ruim, o que eu faço com isso? E de lembrar que nessa mesma época, no ano passado, minha vida era só festa, amigos novos e social na casa dos outros. E eu querendo que o ano terminasse logo, que saudade eu sinto hoje *-*  não tenho nada material pra lembrar daqueles dias, mas de fato foram dias dignos de um final de ano e que provavelmente são tão inesquecíveis como outros verões que vão ser assunto de um próximo post.

É... o ano está acabando e até que passou bem rápido. Sou daquele tipo bem hipócrita, reflito sobre a vida no final do ano e devo começar mais cedo dessa vez; mais pela expectativa de esperar pelo novo do que por outra coisa. Talvez a vida vire de pernas pro ar no bom sentido, talvez eu perca a cabeça e chegue lá chutando a porta, talvez eu consiga fazer as pazes com o que me incomoda, talvez eu aprenda a viver com as minhas feridas, talvez eu seja finalmente feliz de novo.

Agora sim, esvaziei (ou quase isso).