setembro 13, 2011

Ah, quanta saudade do final do ano passado! Eu não tinha absolutamente nada e queria abraçar o mundo com as pernas pra ver se conseguia... e embora eu não estivesse satisfeita com nada, estava mais feliz do que agora. Aquela época foi realmente divertida e eu não imaginava que sentiria tanta falta das noites na casa do Tuca, de sair sozinha com o Marcelo, de ir pra Lapa de madrugada... sinto saudades até de parar nos barzinhos com o Vinícius e conversar sobre a vida bebendo chopp. Penso tanto nele que se eu fosse cara de pau o suficiente, o chamaria pra sair.

Falar de saudade foi só um pretexto pra mencionar que naquela época eu a via sempre; agora que não a vejo, pode até parecer estranho, mas estamos muito mais próximas. Parece brincadeira quando eu faço cantadas de pedreiro só pra deixá-la com vergonha, mas lembro nitidamente de como meus olhos a perseguiam naquela festa lotada de gente estranha. E já se passou mais de um ano desde aquele dia...
O que mudou na convicção hetero dela eu não sei, embora eu tivesse certeza de que esse dia chegaria. O problema é não saber como reagir quando ela me chama pra sair porque cá entre nós, o que vai acontecer lá?


A parte do ódio... bem, a parte do ódio é muito complicada. Não dá pra conversar certas coisas com ninguém porque é difícil enxergar coisas tão profundas, bizarras, surreais e ainda ter que explicar pros outros. A primeira pergunta que me vem à cabeça é: como eu vou explicar que sei disso? Explicação lógica e limpa a gente já sabe que não existe.

Eu odeio ser transformada, adequada, modelada. Principalmente se a base da transformação for uma outra pessoa. Por quê cargas d'água eu preciso ser igual e fazer coisas que outra pessoa faz? Eu não sou um estepe, caralho!

Parei o raciocínio do post pra pensar na quantidade de coisas enroladas que eu arrumei. Tá na hora de desenrolar, mas como é que eu faço?

O primeiro passo devia ser ir embora daqui, mas o máximo que eu posso fazer é jogar Imagem e Ação na janela ao lado, um beijo ;*


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