Falar de saudade foi só um pretexto pra mencionar que naquela época eu a via sempre; agora que não a vejo, pode até parecer estranho, mas estamos muito mais próximas. Parece brincadeira quando eu faço cantadas de pedreiro só pra deixá-la com vergonha, mas lembro nitidamente de como meus olhos a perseguiam naquela festa lotada de gente estranha. E já se passou mais de um ano desde aquele dia...
O que mudou na convicção hetero dela eu não sei, embora eu tivesse certeza de que esse dia chegaria. O problema é não saber como reagir quando ela me chama pra sair porque cá entre nós, o que vai acontecer lá?
A parte do ódio... bem, a parte do ódio é muito complicada. Não dá pra conversar certas coisas com ninguém porque é difícil enxergar coisas tão profundas, bizarras, surreais e ainda ter que explicar pros outros. A primeira pergunta que me vem à cabeça é: como eu vou explicar que sei disso? Explicação lógica e limpa a gente já sabe que não existe.
Eu odeio ser transformada, adequada, modelada. Principalmente se a base da transformação for uma outra pessoa. Por quê cargas d'água eu preciso ser igual e fazer coisas que outra pessoa faz? Eu não sou um estepe, caralho!
Parei o raciocínio do post pra pensar na quantidade de coisas enroladas que eu arrumei. Tá na hora de desenrolar, mas como é que eu faço?
O primeiro passo devia ser ir embora daqui, mas o máximo que eu posso fazer é jogar Imagem e Ação na janela ao lado, um beijo ;*
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