agosto 29, 2011

O velho e o moço.

O quão estranho pode ser você se transformar no motivo da sua tristeza de outrora?

Os arquivos do blog são um histórico dos problemas bizarros que eu tive nos últimos anos. E mesmo evitando ler o passado pra não remexer as feridas, a cada dia que passa, cada atitude que eu tomo é um estranhamento. Como é que eu consegui me misturar tanto com o que me trouxe até aqui a ponto de não conseguir mais me desvencilhar? Se eu largar essa parte de outras pessoas que passaram, quem sou eu? Não dá pra voltar ao passado e resgatar aquilo tudo que eu era, a visão cega que eu tinha da vida. Como eu sinto falta dela!

 Eu me perdi no meio do caminho e nunca mais me encontrei, talvez eu ainda esteja lá no passado chorando e gritando por tudo o que andou acontecendo enquanto isso que eu sou agora faz o impossível pra me empurrar pra baixo, me afundar em defeitos que não são meus e fantasmas dos quais eu tento me livrar todos os dias. Eu nem me reconheço mais.

A boa notícia é que talvez um dia essa confusão se abrande. E de todos os defeitos herdados e tardes solitárias à beira mar, surja um ponto de equilíbrio, o tal sentido da vida que eu perdi e não acho mais.

Bom dia, flor do dia.

ps. Eu queria muito ter feito um post decente porque ando viciada nessa música. Mas deixa isso pra lá... 

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